sexta-feira, 17 de setembro de 2010

No decorrer dessa semana conhecemos um pouco mais sobre a criação de artes usando de outras ferramentas além de pincéis, grafites e outros. Procuramos explorar nossa capacidade criativa visando expandir além do que costumamos ver e fazer, nosso vídeo “Contradições” nos remete para esse olhar crítico ao perceber a verdadeira arte em nossa volta, até que ponto pode dizer que algo é arte?
Questionamentos como esses foram durante muito tempo reflexos daquilo que assimilamos durante toda nossa aprendizagem escolar, onde se ensinava que o bonito deveria ser sempre valorizado, sentido e exposto ao público, entretanto nessas últimas experiências que obtivemos notamos que podemos extrair de nosso redor muito mais do que a natureza oferece. Sendo assim ao discutirmos o assunto percebemos que poderíamos encontrar sim um modo de transmitir a arte, porém de outro ângulo que não costumamos observar.
“Contradições” fazem uma mistura do belo/bonito com o belo/feio onde as mesmas coisas dividem e disputam o mesmo espaço, para isso utilizamos de imagens atuais para mostrar essa disparidade tão comum em nosso meio social e que muitas vezes passam por despercebidos em nossos olhos, porque então não considerar essa junção de realidades para formar um objeto de arte? Dessa maneira, a criação desse videoarte refletiu muito de nossas atitudes e capacidade de criação, pois conseguimos sentir, analisar, criticar e se expressar através de outros pontos fundamentais que dão características de nosso modo de criar e observar.
Para finalizar acreditamos que o envolvimento com esse trabalho e a conclusão do mesmo, nos possibilitou um encontro com um novo tipo de arte da qual não conhecíamos profundamente, além de saber como posso criar outros tipos de arte também conhecemos e voltamos um nosso olhar para nossa própria realidade onde não precisamos necessariamente de algo bonito ou belo para expressar aquilo que sentimos e desenvolvemos. Cada um de nós possui sua maneira peculiar e individual de criar seja essa forma ‘bizarra’ ou não, o importante em si é construir o nosso próprio mundo ao nosso redor, mesmo que de maneira ‘embaralhada’ como realizamos em nosso trabalho.

Um comentário:

  1. gleyci, estou lhe convidando a visitar o meu blog, e se possivel seguirmos juntos por eles. Estarei grato esperando por vc, lá.
    Abraços, de verdade
    http://josemariacostaescreveu.blogspot.com

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